quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Origem da Filosofia



          No final do século VII a.C e início do século VI a.C surge na Grécia Antiga uma nova maneira do homem Ocidental relaciona-se com a vida e consigo mesmo. Por meio de um olhar de estranhamento e questionamento frente a realidade dada enquanto moira (destino) a partir da mithos (mitos) surge os primeiros pensadores chamados de filósofos da natureza ou pré- socráticos. O primeiro foi Tales nascido na cidade de Mileto, sendo o primeiro dos filósofos da natureza que se tem notícia, Tales buscava assim como seus contemporâneos explicar a origem do Kosmo (mundo) a partir de uma  Arkhé (princípio). Para ele a água seria  princípio formador do mundo, mas não obstante seus pensamentos foram inovadores em várias áreas do conhecimento.
          Ao longo de 2500 anos a filosofia percorreu, investigou, indagou, instigou o modo de ser e de ser fazer do ser humano, incluindo a maneira pelo qual esse concebe e se relaciona com o mundo circundante, e entre as ideias mais abstratas e aquelas ideias fundadas na práxis (prática) a filosofia colaborou e ainda colabora com a formação da nossa cultura Ocidental, sendo um instrumento necessário para pensar em como transformá-la qualitativamente.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Uma webquest sobre liberdade

Acesse essa webquest sobre o tema Liberdade:
http://zunal.com/introduction.php?w=35330

A solução Webquest

         
          A Webquest foi criada em 1982 pelo educador Bernie Dodge, professor da Universidade São Diedo (SDSU), que desenvolveu esta técnica nos Estados Unidos. Sendo um dos primeiros serviços de educação que utilizam recursos da informática, voltados aos professores. Assim como o próprio autor falar em uma entrevista ao programa modernidade STV, ele teve inicialmente muitas dificuldades para trabalhar com o grupo de educadores, isto é, pelo fato da própria escassez de computadores e acesso a internet, além da falta de experiência dos educadores, mas aos poucos estes foram incorporando a tecnologia a sua vida profissional.
          A proposta de Bernie Dodge tem características similares a da proposta construtivista, pois assim como a tal, tem como prioridade na utilização dos recursos da informática e internet, a construção de um espaço que possibilite a construção do conhecimento e não “enchimento de cabeças”, ou seja, o aprendiz não é visto como um sujeito passivo, na qual o professor, enquanto fonte do conhecimento depositaria sobre o aluno todo o conhecimento. Não, assim como a proposta construtivista o aluno é um sujeito ativo que interage com os saberes construindo o conhecimento, também o professor é o facilitador e não o sábio, constrói o ambiente que possibilita que o aprendiz interaja, promovendo o conhecimento. Embora a primeira vista esta tarefa do professor parece ser mais simples do que a do sábio, é um engano, pois esta exige mais esforço, assim como nos indica o professor Jarbas Novelino, em “A alma da webquest”, esta proposta exige do professor grande capacidade para desenvolver este campo como facilitador da aprendizagem. Outra semelhança entre as propostas, é que a  articulação do conteúdo com a realidade do aluno é imprescindível para que haja conhecimento, pois além de despertar a curiosidade do aprendiz, deve antes mostrar o contexto e a utilidade do que se tem em mente a ser aprendido. Portanto, esta proposta é uma das soluções que nos mostram uma prática eficiente no que já temos em teorias pedagógicas, proposta que possibilita uma instrução sobre a navegação e como utilização da internet, que é um mundo vasto, na qual qualquer aventureiro sem um mapa ou uma bússola, pode se perder facilmente.
          A webquest é uma insvestigação orientada onde os aprendizes envolvem-se de maneira criativa e objetiva com informações selecionadas que possibilitam um ambiente para coorperação e criação de conhecimento. Esta tem como colunas fundamentais a aprendizagem cooperativa, autenticidade e transformação de informação. Dogde cita em seu texto “Webquest: uma técnica para aprendizagem na rede de internet” que webquest é sobre tudo uma atividade em grupo, onde como este afirma na entrevista a rede Sesc e Senac de televisão, que a pesar de seu pensamento não ser diretamente inflenciado por Paulo Freire que afirmava que as pessoas não se educam sozinhas, mas sim em comunhão de esforços, esse também é o escopo da webquest, como já dizia Vigotsky, o conhecimento se dá por meio da socialização, portanto uma webquest precisa possibilitar uma ambiente de trocar, de construção, de reflexão, de debate em grupo, traçando diferentes pespectivas sobre um determinado tema, que pode ser permeado por uma ou diversas diciplinas (abordagem multidiciplinar), na qual a estrutura é tudo, nos fala seu criador. O professor Jarbas, nos atenta também que uma webquest precisa ser autêntica, precisa se algo que disperte o interesse nos aprendizes e possibilite o vínculo com o real, para que assim a “webquest possa ter alma”, ou seja possa ser uma webquest que não seja um simples recorte e cole, ou mesmo uma atividade acadêmica que tenha como princípios, apenas a memorização de conceitos, mas seja de antemão um espaço de cooperação para geração de conhecimento. Precisa ser um espaço de criação e de curiosidade. Para isso ele nos alerta que o professor elaborador da webquest precisa ter um vasto conhecimento e criatividade, não é uma mera tarefa,quando feita ele não precisa mais se esforçar para chamar a atenção dos alunos, pois agora será um observador e a webquest será o meio para possibilitar o campo para o conhecimento.
          Não vamos esquecer que a webquest é o meio para o conhecimento, não o próprio conhecimento, Dodge coloca uma distinção entre informação e conhecimento, informação pode ser um meio para o conhecimento, mas o conhecimento é construído, não posso dar conhecimento, porém posso possibilitar o campo para o conhecer, cito como fonte deste argumento sua entrevista já mencionada acima. E nesse aspecto a informação uma vez que tem como funçãoser um meio para o conhecer, deve ser tratada com atenção, como o já dito, a estrutura é tudo, pois acúmulo de informação não garante conhecimento. O professor precisa insvestigar informações na rede mundial de computadores (internet) que possibilitam uma reflexão e um espaço de criatividade sobre a temática que este escolheu, por isso a webquest é uma insvestigação, mas uma insvestigação orientada. Mas, o professor Jarbas, nos lembra que “um jeito novo, simples e moderno de ensinar”, como uns dos princípios da webquest, é que a transformação das informações tem como fundamento que a pessoa só aprende quando transforma e não simplesmente reproduz, ou seja, as informações são apenas um meio para que os aprendizes construam de fato o conhecimento.
          Uma vez que a estrutura é tudo, uma webquest é formada geralmente por:
          Uma introdução que arma o palco, como diz Dodge, trazendo algumas informações sobre a webquest, esta deve ser escrita não com academicismo, como o professor Jarbas nos fala, “um jeito novo, simples e moderno de educar”,mas uma linguagem clara e direta ao leitor, dispertando nele a vontade de participar desta webquest.
          Uma Tarefa, que é o coração da webquest, esta segundo o professor Dodge deve ser factível e interessante, deve ser autêntica, onde segundo  o que nos lembra o professor Jarbas (a alma da webquest) precisa superar o artificialismo do academecismo, está precisa possibilitar uma problemática que possibilite por meio da transformação de informações uma solução para esta problemática. E como coração tem um papel muito importante na qualidade da webquest, é uma bom tarefa ele nos fala que deve ser uma forma concreta de definir os objetvos educacionais e uma demonstração do domínio do conteúdo que o professor quer que seus alunos aprendam. Uma tarefa que não seja autêntica, que não possibilite a cooperação e transformação de informações é o sintoma de uma webquest sem alma, “uma webquest que já nasce morta”, cito o profesor Jarbas Novelino. Por isso é importante requerer muita atenção com esta parte da webquest, é bom olhar na taxonomia das tarefas, os diferentes tipos de tarefas, que podemos encontrar no link sugerido no texto “a alma da webquest” do professor Jarbas.
          Assim sendo, uma tarefa bem elaborada possibilita que os alunos pensem além do processo de uma simples memorização, mas possibilita um ambiente de criação, demostrando concretamente as intenções do autor.
          Os processos são o caminho para se trilhar e obter um bom resultado. Munido também dos recursos e este que vai apontar para os aprendizes o campo na qual eles vão jogar,  necessariamente este precisa delimitar todo o campo de insvestigação, mas é de fundamental importância mostrar o rumo certo para se alcançar os objetivos esperados. É aqui que deve-se criar um drama que motive e possibilite o aprendiz a traçar a jornada da webquest, este pode ser feito por nomeação de papéis, onde eu tenho uma problemática, e cada um assumira um determinado papel que possibilite uma pesquisa diferenciada para cada membro do grupo e que de diferentes pespectivas o grupo possa explorar e temática e a chegar numa conclusão.
           Além disso, desde do ínicio os aprendizes já sabem como serão avaliados, esta por sinal será a avaliação feita em cima do produto final gerado pelos aprendizes. A rública declara abertamente os critérios de avaliação que devem serem feitos  de maneira que esta seja diversificada, abrangendo questionamentos, observações e etc. Ela não é voltada diretamente ao aprendiz, mas a qualidade dos trabalhos apresentados por ele.
         Por fim, a conclusão  deve-se se referir aos aprendizes, mostrando como diz Dodge, o que eles aprenderam e possibilitando um ampliação do tema, um continuar aprendendo como nos lembra o professor Jarbas. O que fortalece a formação de sujeitos de pesquisa, que não apenas sejam sujeitos na história, mas de transformação da história.

Só de Sacanagem de Elisa Lucinda (Por Ana Carolina)

O animador

Show das sombras parte III

Show das sombras parte II